“Essa doença (...) é para a glória de Deus”.
João 11.4
Há relatos na Bíblia que apresentam Jesus oferecendo alívio imediato às pessoas, curando suas enfermidades, expulsando demônios, devolvendo-lhes a visão, a audição, a capacidade de falar e de andar. Mas há também relatos sobre pessoas que não receberam o alívio de Jesus imediatamente. Por exemplo, em João 11.6, depois de Jesus saber da enfermidade do seu amigo Lázaro, decidiu permanecer onde estava durante dois dias, só depois resolveu ir até onde a família estava para aplacar suas angústias e pesares. Há também um relato, em Marcos 1.37-38, em que Jesus se retira para outras localidades depois de saber que uma multidão estava à sua procura para receber dele seus milagres. Existe também o relato da cura de uma menina, em Marcos 5.22-42, em que seu pai, Jairo, com Jesus a caminho do local onde sua filha estava acamada, teve de esperar Jesus curar a mulher que sofria com fluxo de sangue há doze anos, para depois continuar a viagem. Isso mostra que Deus não age no nosso tempo e não nos priva de sofrimentos, mas promete estar ao nosso lado enquanto isso. É inerente à nossa condição humana sermos imediatistas e desejarmos tudo para agora, principalmente quanto se trata de soluções que possam nos privar de sofrermos. Mas mesmo que Deus não nos prive disso, precisamos acreditar numa promessa incomparavelmente melhor do que tudo o que possamos experimentar neste mundo, pois na morada celestial, como está escrito, "'Ele enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou'. Aquele que estava assentado no trono disse: 'Estou fazendo novas todas as coisas!'".(Ap 21.4) Tenhamos fé, pois no mundo teremos aflições, mas vençamos o mundo.
Motivo de oração: A nossa oração expressa o desejo de que a nossa esperança em Deus não esteja condicionada ao nosso tempo, mas sim ao que ele pensa a nosso respeito.
